quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Começo e fim
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Tentativa frustrada
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Alterações
Venho comunicar-lhes que o blog passará por algumas mudanças...
Consegui adicionar uma página só para os contos
Para minha alegria, Me lembrei que acabei de excluir a segunda parte de 'Epitáfio' e que provavelmente não exista uma cópia. Se eu tiver de reescrever acredito que não sairá igual ao original, portanto, se alguém leu e notar diferença já tá explicado o porque...
Acho que em breve estaremos de layout novo o/
Dicas de leitura: Bolo com Membros | Utopia
Beijos :*
13/04/10
O layout já foi alterado, mas eu nãão gosteii =/
quinta-feira, 13 de maio de 2010
"Jardim de inverno"
terça-feira, 11 de maio de 2010
Inconcebivelmente Inevitável
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Breve despedida.

Olá queridos leitores do jabuty... escrevo hoje para
avisá-los de que irei 'sumir' por, sei lá duas semanas, antes
que o desânimo me obrigue a desistir do blog.
Tenho avaliado tudo o que tenho escrito e postado
por aqui,e, sinceramente acho que vocês merecem textos
com o mínimo de qualidade e que sejam realmente bem escritos.
Um abraço.
Até mais...
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Realmente... "pouca coisa" !
Lembro-me da luta de minhas primeiras palavras tortas e borradas escritas em um caderno brochura com o auxílio da professora Regiane...
Lembro-me de passar a maior parte do tempo sozinha até descobrir o significado da palavra “amigo”. Lembro-me das viagens, de mudar de colégio e de gostar de um garoto pela primeira vez.
Lembro-me de aguardar ansiosamente o nascimento do meu irmão, e de adorar deitar sob a barriga de minha mãe para sentí-lo mexer lá dentro, e tempos depois de embalá-lo no sono com cantigas de ninar.
Lembro-me das festinhas de aniversário, de virar a noite enchendo bexigas e enrolando docinhos, de ganhar um vestidinho novo para usar na hora dos parabéns...
Lembro-me de receber visitas daquele amigo do meu pai que sempre me trazia presentes e de sempre dizer a ele: "Quando crescer, quero casar com você".
Lembro do sabor doce da infância com todas as cicatrizes da insensatez de quem quer somente alegria e que a obtém simplesmente por nunca pensar em buscá-la.
Lembro-me de entrar no ensino fundamental temendo mais que tudo não poder concluir
minha caminhada em direção àquilo que eu julgava ser o sucesso, e de ser totalmente assídua e exemplar não por vontade de fazê-lo, mas sim por estar acostumada à esse tipo de condição... Meus pais sempre diziam que mesmo que eu fosse a 1ª da classe, somente estaria cumprindo meu dever.
Lembro-me de ainda assim ser feliz e conviver bem com todos... Lembro do dia em que a palavra "amizade" passou a não existir mais em meu vocabulário, extinguida pela ação inconseqüente de outras pessoas. Lembro que a partir daquele dia o significado de "ódio" ficou muito mais claro para mim.
Lembro de me recuperar disso e de procurar voltar a acreditar naqueles sentimentos que para mim já não faziam o menor sentido.
Lembro-me de ter pessoas queridas muito mais distantes do que eu poderia supor ser capaz de suportar.
Lembro-me com saudades do meu primeiro emprego... A companhia do pessoal do restaurante realmente me faz falta, principalmente nas noites vazias de sábado.
Lembro-me que além daquele primeiro amor, idealizado e inocente, tive alguns outros, outras decepções, e que mesmo sem nunca ter acertado, eu ainda me julgo forte o suficiente para tentar mais uma vez...
Lembro-me do maior mico, da primeira ocorrência, primeira suspensão, do primeiro zero, de matar aula pela primeira vez, das discussões com aquele professor chato que fazia de tudo para que eu não assistisse a suas aulas e de irritá-lo o suficiente para ele desejar poder me esganar, principalmente pelo meu excesso de sinceridade. Porém me lembro também da admiração de muitos outros professores com quem ainda tenho contato e conservo amizade até hoje.
Lembro-me disso e de todos esses erros e acertos que vem como ônus de uma pré-adolescência muito bem vivida em um colégio que eu simplesmente amava. Apesar de todos os pesares.
Lembro-me do meu primeiro porre, do primeiro cigarro... Os primeiros passos da decadência.
De todos os erros, sem dúvida, os piores. Mas me lembro também com alegria de deixá-los para trás e concertar toda minha vida voltando meu coração para aquilo que realmente importa.
Lembro-me de depois de passar aproximadamente 3 anos somente estudando, de voltar a trabalhar... E como a experiência no restaurante me ajudou!
Lembro-me da última vez que mudei de colégio. Do meu primeiro dia de aula... De ficar encantada com tudo e conhecer pessoas realmente adoráveis! De estabelecer milhões de metas e logo em seguida abandoná-las. De conservar sonhos, fazendo um paralelo com minhas aptidões. De descobrir entre tantas, qual a profissão que eu desejava seguir.
De fazer da música um estilo de vida, das primeiras notas vagarosas tocadas ao piano, de não ter tempo para desenvolvê-las tanto quanto eu gostaria.
Lembro-me também de viver muito mais, mas sou consciente da minha limitação para descrever com exatidão cada um desses momentos que constituem boa parte da minha história...
Escrevo isto para provar que idade são somente números... Não provam nada em relação à experiência de vida
E tem gente que ousa dizer que em 15 anos eu não vivi quase nada!
sexta-feira, 12 de março de 2010
Considerações rápidas sobre 2009/2010

Conheci muitas pessoas, mas não fui arrogante o suficiente para ser popular.
Idealizei muitas coisas, mas não tive sonhos o suficiente para ser feliz.
Descobri que o mundo inteiro pode ser meu, e ainda assim, continuei sem nada.
Descobri que a medida da verdade é a mesma distância que nos conduz à insanidade
Aceitei que os olhos são as janelas da alma... e procurarei deixar os meus fechados a maior parte do tempo quanto possível.
Brinquei com soluções e colhi lágrimas... Joguei com sentimentos alheios e colhi soluções.
Ocultei verdades preciosas e deixei de acreditar em mim mesma
Matei a esperança
Desenterrei o Rancor
Mantive acusações, desfiz opiniões, aceitei limitações.
Estraçalhei corações
Pisei em lugares perigosos demais
Perdi amores preciosos demais
Amarrei-me ao passado
Aceitei o peso do fardo
Cresci, mesmo sem saber.
Gritei, chorei,Orei
Errei.
Recomecei
Joguei fora todo o veneno, tentei abandonar vícios.
Procurei motivos
Afastei-me do abismo
Permiti-me sorrir, pude cantar novamente.
Sentir-me demente
Ficar doente de saudade
Apelar para a maldade
Agradeci por minha idade
E amaldiçoei-a também, porque não?
Ignorei compromissos
E me tornei omissa ao fato de desistir, porque afinal...
‘ E daí?’
“[...] Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...
Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier... [...]”
(Epitáfio – Titãs)
quinta-feira, 11 de março de 2010
E desde quando faz diferença?

Obriguei-me a levantar, e me arrumei rapidamente, sentei no sofá e fiquei olhando pela janela a noite escura que parecia não ter fim... Aquela manhã seria como todas as outras e eu já estava começando a me acostumar com tudo aquilo. O carro chegou e quando saí ainda haviam algumas estrelas pregadas no céu de veludo negro, que diminuía seu tom em um esverdeado claro acima das montanhas... Através dela o sol esperava ansioso para nascer a qualquer momento e deixar tudo aquilo menos amargo.
A aula acabou e decidi ir até a cozinha para comer algo...
Sentei-me em uma cadeira encostada na parede e comecei a comer o bolo... De longe ouvi o som crescendo... Aquela música! Aquela maldita música! A mesma com a qual ele havia me dito várias vezes que eu era única...
Ao som daquela maldita música ele me havia proferido palavras doces e eu me obrigava a fugir para evitar que ele sofresse... Eu nem acreditava, a trilha sonora dos momentos mais confusos da minha vida dos últimos dois anos inundava minha mente aos poucos com uma enxurrada de lembranças, espantando minha sanidade e plantando mágoas. Ele me olhava atentamente aguardando uma reação.
- Desligue, por favor - Pedi ainda calma.
- Não.
- Desligue, por favor - pedi novamente sem tanta paciência.
- Não.
- Desliga essa porcaria agora - Eu disse enquanto tentava acertar-lhe um chute
- Não, não vou desligar.
- Porque é que você não gosta dessa música? - A garota com rosto de boneca sentada ao meu lado perguntou-me. Sorri falsamente, como se fosse uma brincadeira.
- Desliga, por favor! - Pedi mais calma - Eu não quero chorar - Sussurrei.
- Você não devia chorar por coisas tão inúteis - Ele me respondeu friamente
- Se você prefere pensar assim...
Saí rapidamente... O sol agora já estava nascendo e a manhã já não parecia tão sombriamente triste... A luz inundava o corredor pela grande porta de vidro, e a claridade era tão pura quanto às lágrimas ali derramadas.
Não me importo com o que vai acontecer agora.
Ela irá lhe fazer feliz e eu lhe deixarei em paz...
Vou amarrar as pedras do passado em meus pés e me atirar nesse mar de isolamento que tem chamado por meu nome incessantemente.
A incerteza calará todos os meus gritos de agonia e as lágrimas serão então imperceptíveis.
Por muito tempo você não terá de se preocupar em livrar sua mente dos problemas que eu trago, e eu lhe manterei longe... Em minha vida agora só há espaço para mim e minhas lamúrias.
“[...] E eu não quero que o mundo me veja
Porque não creio que entenderiam
Quando tudo estiver destruído [...]”.
(Íris – Goo Goo Dolls)
terça-feira, 2 de março de 2010
Novidades?!
(água...) (essa foi para quem sabe, rs 3³) Aiai...
Ok, deixando as piadas internas de lado... Venho para explicar porque eu sumi e porque voltei, para onde vou (pelo menos para onde pretendo ir), para dar alfinetadas em algumas pessoas... Ah... O básico de sempre
Sumi por - Tive muitos problemas nesses últimos meses. Muitos mesmo. Ainda não estou 100%, eu achei que pudesse ficar bem, mas (olha a alfinetada) eu só faço m** e algumas pessoas específicas que deveriam estar me ajudando conseguem deixar as coisas piores do que já estavam (éé... to revoltada mesmo).
Por outro lado revi meus conceitos e descobri o verdadeiro consolo onde eu já esperava encontrá-lo:
Voltei por – Estava mal e escrever sempre me ajudou a canalizar todo tipo de sentimento ruim, e, olhe que bom, estou aqui de novo!
- Ano de vestiba, estou estudando feito uma condenada! Se eu não tivesse um lugar onde desabafar e jogar todas as minhas angústias... Sério mesmo, já tinha pirado! [/viva o blogspot o/ /]
Eu perdi! Perdi o rumo da minha vida! Já estava mega decidida por fazer medicina, e mesmo que eu não passasse na federal, caramba, eu ia dar um jeito e pagar particular, mas sei lá. Eu me conheço bem o suficiente e não tenho vergonha de admitir que tenho limitações. Todo mundo sabe que é um dos cursos mais concorridos e que a 2ª fase inclui uma prova discursiva sobre biologia e química... Ah e eu sou uma tragédia em química! Até aí tudo bem, não fazia diferença para mim... Eu até comentei com um amigo do cursinho que eu não sou inteligente, mas pelo menos sou uma burrinha esforçada (: hahahaha.
Eu estava realmente disposta a me internar, me matar de estudar se isso fosse em prol da concretização de um sonho. Foi exatamente aí que as coisas começaram a ficar confusas... Quanto mais aulas eu assisto mais eu penso que é isso que eu quero fazer: Lecionar! Tem gente que considera isso tão medíocre, mas na minha opinião é maravilhoso : Irei estudar minha matéria preferida, transmitir meu conhecimento á outras pessoas, ajudá-las e ainda ser paga por isso! Parece até sonho visto dessa forma não?!
Para mim é uma das profissões mais nobres... Ganhando bem ou não, com alunos maus ou não tanto faz, eu admiro quem pensa assim como eu, e espero poder concretizar esse sonho se tudo der certo.
Espero logo poder criar um post com o título ''Caloura biologia UFPR"
Por enquanto é só!
Por favor, desconsiderem meu português super bem escrito na norma padrão ok?! Nunca fui boa com regras gramaticais e tal... Mas nos outros post’s eu tento pelo menos não é? Rs. É o sono gente, é o sono.
Abraço para todos!
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Não importa para onde...
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
De volta ao... Lar??
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Voltando...
Totalmente diferente diga-se de passagem ainda não tão feliz quanto eu desejava mas,
buscando isso na medida do possível...
Muita coisa mudou na minha vida nos últimos 3 meses e me entristeceram o suficiente para que eu desejasse parar de escrever (/ainda bem que passou rs)
Volto agora com muito menos tempo (tendo que cuidar de mim mesma, da casa, estudando para o vestibular e vivendo de cá pra lá entre curitiba/colombo pr. e tubarão sc.)
Mas, vou tentar postar com mais frequência que antes...
Todos já estão acostumados com os pequenos contos e poemas que eu costumo postar por aqui, e quem me conhece sabe que a maioria (senão, todos) foram escritos baseados em pequenas tragédias do meu cotidiano... quem me conhece sabe também que justamente por isso eu decidi começar a 'escrever' (tentar, pelo menos), mas isso é uma longa história e eu não pretendo me prender à isso, não por enquanto...
Por isso venho com uma história nova a qual entitulei 'Epitáfio' (ok,ok, o nome já é batido... e a nível de curiosidade, sim , eu gosto daquela música que leva o mesmo nome, mas isso nada tem a ver com a escolha para o título)
Talvez não seja tão divertido quando caçoar das minhas próprias tragédias e escrever sobre meus próprios erros... Ou não...
Pensem o que quiserem... E eu adoro vocês de verdade poucos leitores desse meu blog quase falido!! =) Vocês são realmente muito importantes para mim!